Existe uma fase na nossa vida em que desejamos ser donos do próprio nariz. Parece que desperta em nós uma necessidade e uma urgência de agirmos conforme nossa vontade, conduzindo os rumos do destino. O objetivo que grita em nós é ser feliz, a qualquer preço... Mas essa é uma fase do nosso amadurecimento em que buscamos a auto-afirmação e, como todas as outras, deve passar. No entanto, você já reparou que há pessoas que vivem isso por toda a vida?
Uma das coisas que a maturidade ensina é que nós não somos exatamente aquilo que julgamos ser, mas também muito do que os que nos amam apontam, para o nosso bem. Temos sempre familiares e bons amigos que nos aconselham e orientam sobre o caminho certo a seguir. Portanto, não podemos ser tolos, nos fazer de surdos e buscar uma felicidade só nossa, sem respeitar o próximo, sem ética ou limites.
Só na fase adulta é que somos capazes de reconhecer que aqueles que nos educaram fizeram o seu melhor para que seguíssemos um bom caminho na vida. E podemos, então, enxergar que, independente da religião ou mesmo da fé dessas pessoas, suas boas orientações estavam permeadas pelos valores cristãos. Porque Deus quis contar com elas para nos formar e conduzir ao encontro com Cristo, que, com seu amor redentor, nos trouxe vida em abundância.
O segredo da felicidade está em buscar nos realizarmos como pessoa, deixando que o Senhor nos conduza, sem que desviemos das orientações que Ele mesmo nos deixou. Veja o que aponta a liturgia deste domingo:
“Guarda suas leis e seus mandamentos, que hoje te prescrevo, para que sejas feliz, tu e teus filhos depois de ti” (Dt 4,40ª)
Quem ama a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo se conduz pelo bom caminho. E, procedendo desse modo, fica longe de encrencas, confusões e maldades. Aqueles que não vivem desse jeito não têm paz e confiança... Porque a verdadeira felicidade está em guardar a lei de Deus e seus mandamentos!
Quero viver cada vez melhor essa linda verdade. Você também? #vamoemfrente!