* Por Nice Affonso
Na quinta-feira, 10 de Agosto, das 18h às 19h, o monumento ao Cristo Redentor ficou iluminado pelas cores amarela, azul e vermelha, em homenagem ao 208º aniversário da Independência da República do Equador.
— Nós, equatorianos no Rio de Janeiro, estamos felizes com este momento de amizade e de bênçãos para o nosso povo. Temos certeza de que a integração é o único caminho para o desenvolvimento. Somos um povo irmão, que, nesta data, comemora a liberdade, festeja a Consulesa Geral do Equador no Rio de Janeiro, Mónica P. Delgado M. de Loaiza.
Para o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, a ocasião foi mais uma oportunidade para manifestar afeto a esse povo querido:
— Os equatorianos são nossos irmãos e partilhamos da alegria deles, ao celebrarmos, juntos, esta data, comemorou o Sacerdote.
Sobre a data
A primeira tomada de Quito foi liderada por Juan Pio Montufar, em 10 de agosto de 1809. Esse foi o primeiro grito de independência, para que, seguido por outros processos, se alcançasse a independência do Equador. Data amplamente festejada por essa nação.
O valor dos equatorianos, demonstrado na ocasião, outorgou a Quito — capital do Equador — o notável título de "LUZ DA AMÉRICA", o que, para outros, não foi mais do que um reagir do povo indígena e mestiço em busca de justiça, equilíbrio e liberdade. À época, foi um modelo para os outros povos desejosos de estabelecer sua própria Pátria, sua própria história e o direito de desenvolver um futuro melhor.
Em 1820, Simón Bolívar respaldou o levantamento que declararia finalmente sua independência. Dois anos depois, o Equador ficou livre do domínio espanhol, quando o marechal Sucre (general Bolívar) tomou Quito. No entanto, o Equador tornou-se independente plenamente em 1830, quando firmou um tratado com o Peru, que criou uma fronteira entre os dois países.