*Por Renato Saraiva
A ação foi fruto da parceria entre a Arquidiocese do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Saúde, que realizou uma série de atividades para conscientizar a população fluminense.
O reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, lembra que o despertar para uma consciência de vida saudável pede de cada pessoa o conhecimento, que vem através do diagnóstico, e, por conseqüência, o tratamento da enfermidade.
- Que o Cristo Redentor nos ajude na busca e compreensão de soluções para que a nossa população encontre ainda mais o equilíbrio, a saúde e a paz, pede Padre Omar.
A hanseníase se configura como um grave problema de saúde pública devido ao alto potencial incapacitante. Ela é infecto-contagiosa crônica, atinge, principalmente, a pele e os nervos periféricos, mas tem tratamento e cura. As deformidades físicas podem ser evitadas com o diagnóstico precoce e o tratamento da doença.
Alguns dos sintomas são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas pelo corpo, diminuição da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato; e caroços e inchaços pelo corpo.
Segundo dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN) em 2014, 65 municípios diagnosticaram novos casos de hanseníase no estado do Rio de Janeiro, num total de 1166, sendo 64 casos em menores de 15 anos. A proporção de curados entre os casos novos foi de 90,3%.
