Cristo Redentor recebe iluminação especial pelo Dia Nacional do Perdão

    No dia 1 de agosto, terça-feira, das 18h às 19h, o Monumento ao Cristo Redentor recebeu iluminação especial na cor violeta em atenção ao Dia Nacional do Perdão. O tom escolhido sugere a transição de uma cultura de violência, que só gera medo e ansiedade, para uma cultura de paz.
    Além da iluminação especial, o Dia Nacional do Perdão contou com mais três celebrações no alto do Corcovado. Uma benção dada pelo reitor do Santuário, padre Omar Raposo; apresentação da dupla de voz e violão, Marilú Monteiro e Demetrius Lemos, do projeto “Aprenda a Conviver – Rio de Janeiro” dentro da Capela e fechamento pelo grupo vocal “Cantada”, composto por cinco mulheres, sob a regência de Bianca Malafaia, aos pés do Redentor.
     — O objetivo do Agosto Violeta é propor o perdão como instrumento de tolerância entre as pessoas. Essa paz produz bem-estar na vida pessoal, familiar e profissional. Isso é demonstrado pela medicina integrativa e por diversos relatos de pessoas que melhoraram a qualidade de vida por meio dessa prática, explica Ercy Paschoal, porta-voz do movimento e diretora da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).
    Além das principais cidades do Brasil, celebridades como os cantores Marcos e Belutti e figuras do meio político como os deputados federais Jean Willys, Maria do Rosário, Jair Bolsonaro, Tiririca, Sérgio Reis e a deputada federal Keiko Ota (autora do projeto de lei que propõe o Dia Nacional do Perdão) já aderiram ao Agosto Violeta. 

Sobre a data
No dia 28 de março de 2017, o Senado Federal aprovou o projeto que criou o Dia Nacional do Perdão, a ser celebrado anualmente em 30 de agosto, com o objetivo de propiciar uma reflexão sobre o tema. A autora, deputada Keiko Ota (PSB-SP), escolheu para a celebração a data da morte de seu filho, Ives Ota, sequestrado e brutalmente assassinato aos oito anos de idade. Apesar de todo luto, a deputada e seu marido perdoaram os assassinos do filho. Para a senadora, o projeto é importante e singelo, por promover o perdão em um momento de “divisões e muros”. Simone acredita que o projeto é uma lição de vida e "soa como uma prece ao Criador, como Jesus fez na cruz, ao pedir a Deus perdão para seus algozes".
(Fonte: Senado Notícias – www12.senado.leg.br)


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*Foto: J.Lucena