O olhar de Carlos Henrique Brasil

Carlos sempre gostou de fotografar, principalmente por viajar muito para registrar tudo o que vê, mas foi quando começou a postar suas fotos no Instagram, em 2013, que se descobriu como fotógrafo. 

— O hábito de fotografar me deu experiência e apurou meu olhar fotográfico, disse.  

Morando há mais de 6 anos no Rio de Janeiro, ele busca novos ângulos que tornem a fotografia especial e diferenciada, para mostrar a beleza da cidade para os turistas brasileiros e de outros países. 

— Tenho verdadeira obsessão por nitidez de detalhes e por registrar profundidade, dando uma abordagem mais clássica às minhas fotos. Gosto de fotografias mais saturadas e de vez em quando abuso na edição, tornando a foto próxima a uma pintura.

Para ele, uma foto que tem um significado mais especial é a do Cristo Redentor no registro feito na manhã de 13 de agosto de 2014, durante o pôr da lua, que era a última superlua do ano. 

— Fui para a Praia Vermelha, às 5h30 da manhã. Queria usar a câmera no tripé, mas não consegui, pois o vento era muito forte e vinha muita areia aos meus olhos. Mas em alguns segundos, a cena que eu desejava aconteceu. Com muita sorte, consegui registrar esse momento em foto, com minha câmera semiprofissional, já que não consegui firmar a câmera profissional no tripé.

Depois de visitar por 6 vezes o Santuário do Cristo Redentor, o fotógrafo encontra, a cada ida ao local, novas maneiras de fotografar e ângulos diferentes a serem aproveitados. Em seu Instagram @chbrasil, é possível ver 100 fotos do Monumento, que foram feitas nos últimos 2 anos. Para ele, poder fotografar uma das sete maravilhas do mundo é indescritível:

— A sensação, ao subir as escadarias finais e começar a notar que o Cristo Redentor está ali, pertinho de você, é a mesma de êxtase que temos quando estamos na celebração de uma missa. O coração dispara e a fé aflora à pele. O bacana também é sentir a vibração das pessoas e registrar esse momento de adoração e felicidade.