Reitor do Santuário Cristo Redentor recebe Medalha do Pacificador

        Na última sexta-feira, 25 de agosto - Dia do Soldado, o reitor do Santuário Cristo Redentor, Padre Omar Raposo, recebeu do Exército Brasileiro a Medalha do Pacificador, uma honraria concedida àqueles que promovem a paz e a unidade no Brasil. A cerimônia, que contou com a com presença de militares e civis, aconteceu no Palácio Duque de Caxias, no Centro do Rio de Janeiro, sede do Comando Militar do Leste.

        — A Medalha do Pacificador é uma das principais condecorações concedidas pelo Exército Brasileiro. Ela representa os valores cultuados pelo nosso Patrono (Duque de Caxias), que foi exemplo de soldado e cidadão. Esta medalha é entregue a todas as personalidades que se destacaram no relacionamento, no serviço, na atenção e na gentileza com o Exército Brasileiro, como é o caso do Padre Omar, explicou o assessor de imprensa do Comando, Coronel Roberto Itamar.

        Para o reitor do Santuário Cristo Redentor, a homenagem, fruto de um gesto de agradecimento pela amizade e parceria com o Exército Brasileiro, revela a importância da interação institucional:

        — Receber a homenagem por parte do Exército Brasileiro traz um valor importante à nossa trajetória vocacional, pois podemos interagir institucionalmente, estabelecer uma convivência capaz de estabelecer valores em torno do bem comum, em torno dos princípios norteadores da nossa constituição. Certamente, esta homenagem alegra o meu coração e para a Arquidiocese também é uma oportunidade para a gente poder criar uma bela aproximação institucional. Estamos felizes porque podemos, a partir desta Medalha do Pacificador, também trazer os valores que a pacificação faz. Uma mediação na diminuição dos conflitos humanos fazendo com que, de fato, a nossa experiência possa agregar a toda doutrina institucional das forças armadas brasileiras. Estou feliz e grato a Deus por esta oportunidade, partilhou Padre Omar.

        A Medalha do Pacificador foi cunhada pela primeira vez em 25 de agosto de 1953, em homenagem aos 50 anos de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, Patrono do Exército Brasileiro. A partir de 1955, tornou-se honraria para militares e civis que tivessem prestado serviços ao exército, elevando o prestígio da Instituição ou desenvolvendo a amizade entre a força armada e outras nações.